(...)A idéia de ser designado para um ofício e uma missão tão importantes era quase mais do que eu podia suportar. Senti minha fraqueza e indignidade e quase sucumbi ante o peso esmagador da tarefa que me fora confiada. Não pude deixar de exclamar: Ó Senhor sou um homem de 'lábios gaguejantes' e totalmente incapaz de realizar tal trabalho. Como posso ir pregar nessa terra que é tão conhecida na cristandade por sua luz, conhecimento, devoção e por ser o berço da religião; e no meio de um povo cuja inteligência é proverbial? (...) Contudo, todas essas preocupações não me impediram de atender ao chamado do dever. Nem consultei a carne e o sangue, mas no momento em que compreendi a vontade de meu Pai Celestial, senti-me determinado a ir a qualquer custo, crendo que Ele me apoiaria com Sua onipotência e me conferiria todas as qualificações de que eu precisasse. E embora minha família me fosse cara e eu a deixasse quase na pobresa, ainda assim sentia que a causa da verdade, o evangelho de Cristo, era mais importante do que todas as demais considerações e senti-me disposto a deixá-los, acreditando que suas necessidades seriam supridas pelo Deus que 'cuida até dos passarinhos' e 'dá sustento aos filhotes dos corvos quando clamam'. (...)
Heber C. Kimball ( Primeiro missionário a pregar o evangelho na Inglaterra em 1837)
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